A História do glorioso Forte de Coimbra, resumindo os fatos dos séculos passados (descritos nos volumes de 1 a 4, do General Silveira de Melo) e os fatos de meados do Século XX e além ;-)
O P-47 da Base Aérea de Campo Grande: agora ele voa!
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Meus amigos, graças à importantíssima ajuda de nosso amigo Jackson Flores Jr., pudemos levantar os dados do P-47 que ficava como monumento em frente à Base Aérea de Campo Grande (BACG). Ele foi restaurado e voa hoje nos Estados Unidos!
O ex-P-47 da Base Aérea de Campo Grande apresentando-se no show aéreo em
Everett, Washington, EUA, em 28/08/2010.
Oficialmente na FAB ele era o F-47 FAB4192. Número de construção (construction number c/n 39955945), Número USAF 45-49406, atualmente matrícula civil N7159Z.
Foi construído como um P-47D-30-RA, mas foi posteriormente modificado para o padrão P-47D-40-RA. Até ser comprado pela FAB, passou pelo 138th Fighter Squadron, 141st Fighter Squadron e 108th Fighter Bomber Wing, EUA. Retirado de serviço, ficou à disposição na Base Aérea de Tinker.
Quando foi comprado pelo Brasil, em 30/10/1953, foi direto para o 2º/5º GAv (Esquadrão Joker), em Natal. Em 11/07/1957 vai para Fortaleza (BAFZ), onde é integrado ao 1º/4º GAv (Esquadrão Pacau), hoje (2011) situado em Manaus. Isto é, nunca serviu no Senta a Púa (nem durante a guerra e nem depois).
Um dos F-47 Thunderbolt que serviram na BAFZ, até cerca de 1958. Fonte: Poder Aéreo
Nessa época os agora F-47 da FAB são retirados do serviço ativo na Força Aérea Brasileira e o FAB4192 é destinado à instrução no solo. É distribuído ao CTA em 14/01/1960. Ali passa um bom período, tendo sido transferido para ser monumento na BACG por volta de 1970, quando essa unidade foi inaugurada.
O FAB 4192 como monumento em frente à BACG.
Foto: Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira
Fica na capital do Mato Grosso do Sul até 1984, quando retorna para Natal a fim de ser colocado num monumento na BANT (Base Aérea de Natal). Em 1988 é retirado da BANT e transportado ao MUSAL a fim de ser utilizado em transação de troca de aeronaves entre o MUSAL e a empresa Airplane Sales International (Santa Monica, CA). É transportado por via aérea do Rio de Janeiro à Base Aérea de Andrews, nos EUA.
Em solo norte-americano, passou por vários proprietários: Victor Haluska/Santa Monica Propeller Inc. (Santa Monica, CA), Dick Wixom/Wixair Inc. (Janesville, WI) e Flying Heritage Collection, (Bellevue, WA), esta última, junto com Vulcan Warbirds Inc. (Seattle, WA), iniciaram o processo de sua restauração.
O P-47 foi todo desmontado, revisado e sua pintura retirada. Enquanto não terminava sua restauração, ficou em exposição estática no hangar da Flying Heritage Collection. Até que em 2007 - 50 anos depois de ter feito seu último voo - decola no EAA Arligntin Fly-in.
Mas a FHC queria homenagear algum P-47 que lutou na Segunda Guerra Mundial e escolheu o esquema do Tallahassee Lassie, que foi pilotado pelo major Ralph G. Jenkings e registrou duas vitórias com seu caça.
Tallahassee Lassie, P-47D-30-RA, USAF 44-33133, Código 2Z-T.
Foto: Nose Arts 510 FS
Veja abaixo um close do nose art já no nosso ex-FAB4192.
Pois é, não é o Senta a Púa, mas tá valendo ;-)
Foto: DSChultz742
E pelo que se tem notícia, vem voando desde então.
Aqui o Tallahassee Lassie voa muito bem acompanhado com o Bad Kitty (F7F Tigercat)
É isso ai, memória recuperada! De um pedestal para o ar. Fantástico!!! Bons voos, caro FAB4192! Bons voos Tallahassee Lassie!
P-47s durante a Segunda Guerra Mundial. Apenas para se ter uma ideia
Isso só demostra mais uma vez a incompetência do governo brasileiro, pois apesar do belo trabalho feito pelos gringos muito bem feito, é uma peça fora do nosso acervo!!!!, como se não bastasse o p- 47 que estava e esta pronto para voo no rio e por sei lá qual motivo foi proibido de voar!! será segurança???? mas como que os gringo conseguem???? é uma pena!!!!!
Por Luiz Eduardo Silva Parreira Um excelente documentário sobre a Guerra do Paraguai: Figuras, esquemas e pinturas dos uniformes brasileiros na Guerra do Paraguai (clique nas fotos para ampliá-las). Guarnição do Forte de Coimbra com uniforme histórico. (Não é o utilizado no ataque que sofreu em 1864, mas esse forte merece estar aqui destacado. Sobre este Uniforme - séc. XVIII -, ver Blog Arquivo Histórico Madeira ) Oficial e praça do Exército Imperial brasileiro Almirante Barroso da Marinha Imperial Brasileira. Marechal Osório do Exército Imperial Brasileiro. A jovem Jovita Feitosa com o uniforme dos Voluntários da Pátria Fonte: Blog História Militar do Prof. Carlos Daróz O Imperial-Marinheiro Marcílio Dias . Lutou heroicamente até a morte defendenso seu navio - o Parnaíba - contra a abordagem dos marinheiros paraguaios. Fonte: Blog História Militar do Prof. Carlos Daróz Recorte e brinque: figuras
Capitão José Lourenço parreira, Escritor e Historiador. Por José Lourenço Parreira Há muitos anos, antes de o Brasil ser descoberto, via-se majestoso castelo na fronteira da Espanha com a França. Imponente, altas muralhas, ostentava o Brasão da família Loyola: dois lobos e uma olha. Os lobos evocam vigilância e o valor necessário ao serviço das armas. A olha (uma sopa gordurosa, servida aos sentinelas dos castelos) lembra a garantia que a caserna dá aos conscritos na defesa da Pátria. Eis o nome da família de Santo Inácio: Lobos y olha = Loyola! Brasão da família Loyola, sobre a porta de entrada da casa natal de Santo Inácio . Naquele Castelo morava a piedosa, católica e brava família dos Loyola. Nele nasceu, em 1491, o filho caçula de dom Beltram de Loyola e dona Maria Sonnez: Inácio de Loyola. Aos 16 anos de idade, Inácio foi encaminhado para a corte dos reis católicos Fernando e Isabel. Inácio era muito in
Por Luiz Eduardo Silva Parreira Uma coisa que notei na região da Grande Campinas (Campinas, Sumaré, Americana, Nova Odessa, Hortolândia; mais de 40 ao todo!) é de como é raro ver uma aeronave militar nos céus dessa região. Uma vez ou outra, um esquilo da PMSP (Polícia Militar do Estado de São Paulo) ou do CBMSP (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo) sobrevoa as cidades, mas da Força Aérea Brasileira (FAB), até hoje não vi nenhuma! Nem mesmo as do Exército Brasileiro (EB). Essas forças têm OM por aqui: o EB em Taubaté ( COMAVEX ) e a FAB, em Pirassununga ( AFA ). Por isso, quando visitei pela primeira vez a cidade de Americana, me surpreendi com a presença de um AT-26 Xavante "espetado" numa praça da cidade. Mais especificamente, o EMB 326 GB / AT-26 Xavante (cn: 73030273) / FAB 4491 , localizada na Praça Tiradentes. O que um avião da FAB faz numa região em que mal se reconhece a FAB? Fotografias da chegada e montagem do AT-26 Xavante FAB 44
Isso só demostra mais uma vez a incompetência do governo brasileiro, pois apesar do belo trabalho feito pelos gringos muito bem feito, é uma peça fora do nosso acervo!!!!, como se não bastasse o p- 47 que estava e esta pronto para voo no rio e por sei lá qual motivo foi proibido de voar!! será segurança???? mas como que os gringo conseguem???? é uma pena!!!!!
ResponderExcluirjappactba@yahoo.com.br
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirExcelente reportagem. Parabéns.
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