Forte de Coimbra: a Câmara de Tiro do 1°/6° GACos.

Por Luiz Eduardo Silva Parreira
No último dia 13 de setembro, o Forte de Coimbra completou 236 anos de fundação. Desde sua criação até 1992; por 217 anos, o Forte teve como principal função impedir a livre navegação de navios inimigos pelo Rio Paraguai.
A despeito de estar a mais de 1.200 quilômetros do litoral, o Forte de Coimbra era até então uma unidade de Artilharia de Costa, justamente porque utilizaria seus canhões para afundar embarcações, quando ordenado. A unidade que se ocupava dessa missão era a Primeira Bateria do Sexto Grupo de Artilharia de Costa (1°/6° GACos).
Mas atirar em um navio não é algo simples, pois os artilheiros têm de calcular o local provável que a embarcação estará depois do tiro dado pelo canhão. E isso não se faz com adivinhações, mas com cálculos. Tudo numa época pré-computadores (veja o esquema abaixo).
Portanto, até a ordem de "peça fogo!", vários militares tinham de captar dados, estudá-los, projetá-los em réguas e mesas de cálculos para então e…
No último dia 13 de setembro, o Forte de Coimbra completou 236 anos de fundação. Desde sua criação até 1992; por 217 anos, o Forte teve como principal função impedir a livre navegação de navios inimigos pelo Rio Paraguai.
A despeito de estar a mais de 1.200 quilômetros do litoral, o Forte de Coimbra era até então uma unidade de Artilharia de Costa, justamente porque utilizaria seus canhões para afundar embarcações, quando ordenado. A unidade que se ocupava dessa missão era a Primeira Bateria do Sexto Grupo de Artilharia de Costa (1°/6° GACos).
Mas atirar em um navio não é algo simples, pois os artilheiros têm de calcular o local provável que a embarcação estará depois do tiro dado pelo canhão. E isso não se faz com adivinhações, mas com cálculos. Tudo numa época pré-computadores (veja o esquema abaixo).
Portanto, até a ordem de "peça fogo!", vários militares tinham de captar dados, estudá-los, projetá-los em réguas e mesas de cálculos para então e…