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Forte de Coimbra: seus brasões e estandartes.

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira O Forte de Coimbra foi fundado em 13 de setembro de 1775 . De lá para cá, diversas organizações militares (OM) serviram naquela praça de guerra.  Lamentavelmente, alguns de seus estandartes se perderam no tempo. A mudança de poder entre Portugal e Brasil e, mais tarde entre Monarquia e República, serviram para apagar muita coisa. Em certos momentos, deixar transparecer que se apoiava este ou aquele movimento, poderia significar perder cargo, posição e até da própria vida.  Com o Forte de Coimbra não foi diferente. Nascido ainda sob o domínio português, no passar dos séculos, a cada mudança, algo era apagado - por descuido, descaso, ignorância ou por dolo - e muitas delas jamais serão recuperadas. Perderam-se para sempre! Mas pela ação muitas vezes solitária de alguns, certos dados nos chegaram. Vasculhando livros, documentos, monumentos, fotografias, etc, consegui levantar alguns distintivos ligados de alguma forma ao Forte de Coi...

Forte de Coimbra: O Colégio Ricardo Franco.

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira Vila de Forte de Coimbra em 1984. Do lado esquerdo da fotografia, o Colégio Ricardo Franco. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira. Em toda sua história o Brasil incentivou a ocupação de sua faixa de fronteira. Na década de 30 do século XX esse esforço ganhou um reforço importante com a publicação de diversas normas federais que versavam sobre esse objetivo. No caso do Forte de Coimbra , é o Decreto-Lei 1.611, de 20 de setembro de 1939 . A União realmente queria dar condições para que unidades de fronteira das forças armadas servissem de núcleo para o nascimento de cidades. Nos início do anos 70 o então comandante do Forte de Coimbra, Major Walkir Serrano Andrade, com este mind set  como parte de seu comando, se deparou com um problema quanto à educação dos filhos dos moradores da vila do Forte de Coimbra. Desde 1937 só havia ali uma  escola de ensino fundamental, a Escola Ludovina Portocarrero, fundada pelo Primeiro...

Richard Vogt: do Blohm & Voss BV P.215 aos SpaceShipOne/Two?

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira Depois que perdeu a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi proibida de possuir e produzir diversos armamentos. Mas como é uma terra de geniais juristas e engenheiros, conseguiu encontrar "brechas" nos tratados e avançar em áreas que poucos ou nenhum país dava atenção. Uma delas foi a engenharia aeronáutica voltada a foguetes e propulsão à jato. A  'Verein für Raumschiffahrt' (Spaceflight Society), em 1930. Foto:  http://www.droopsnoot.co.uk/rak2.htm Anos mais tarde, no transcorrer da Segunda Guerra Mundial, muitos dos experimentos e teorias aperfeiçoadas durante as décadas de 20 e 30 ganharam corpo, como o foguete hipersônico V-2 e o caça a jato Me-262. Messerscmitt Me-262. Foto: Luftwaffe 39-45 Contudo, quando esta guerra terminou, muita coisa ainda estava sendo estudada e não teve tempo de entrar em produção. Os aliados sabiam disso e buscaram os cientistas alemães para que eles fossem para os EUA ( Operation P...

A fenomenal Força Aérea de Israel

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira A Força Aérea Israelense é indiscutivelmente uma das mais bem treinadas forças aéreas do mundo! A  Heyl Ha'Avir  tem a missão de acertar no primeiro golpe o inimigo ... e vem fazendo isso há mais de 50 anos! Desde sua criação, enfrentou diversos inimigos e diversos tipos de ameaças aéreas (miG19, MiG21, MiG25, Su7, SAM SA-2, etc), sendo que os aviões da estrela de Davi foram os que deram os primeiros tiros reais com os F-16 e F-15, por exemplo. E foi também a Força Aérea de Israel quem impulsionou a venda dos Mirage III, depois de serem magistralmente utilizados segundo as ideias de Mordechai Hod, um mestre do poder aéreo. Mordechai Hod com uma maquete de um Mirage IIIC da FAI. Fonte: Google Neste filme, segundo as fontes que o divulgam, a abertura de um game da Jane´s, resume-se as vitórias da  Heyl Ha'Avir  de um modo empolgante. Se muitas propagandas de alistamento fossem desse jeito, haveria filas enormes nas p...

Storage rules!

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira Desde que o primeiro computador eletrônico foi inventado - o ENIAC -, o mundo da tecnologia da informação (TI) evoluiu como poucas áreas do conhecimento humano. E numa velocidade que poucos ousam afirmar onde chegaremos. Contudo, quatro segmentos prometem durar por muito tempo: processamento, conectividade, transmissão de dados e armazenamento. Essas tecnologias juntas dão ao homem algumas facilidades nunca vistas na sua história, como a possibilidade de acessar imensas quantidades de dados, por meio de equipamentos cada vez menores, em tempo real. E no meio do business , alguns viram que também poder servir para o entretenimento. O share de documentários pelo youtube e outras ferramentas como ela, são um maravilhoso exemplo. Como falamos uma língua não tão conhecida, até que certos programas cheguem por aqui (por conta de dublagem, tradução de legendas, direitos de transmissão, etc), nossos amigos anglófonos já se de...

Parabéns, aviadores!

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira Em 23 de outubro de 1906, Santos Dumont voou com seu 14bis em Paris. Indubitavelmente, foi o primeiro voo do homem com algo que na época se chamava "o mais pesado que o ar". Hoje essa máquina tem o nome de avião. Assim, no Brasil, o mês de outubro é dedicado aos aviadores. Mas nem todo aviador é piloto. Sou daqueles que acredita que aviador pode ser muito mais do que um piloto. Ser aviador é se encantar com a aviação! É sentir-se hipnotizado com a passagem de um avião ou querer tê-los todos em fotos, livros, figurinhas, plastimodelos, aeromodelos, etc. É sentir uma tentação irresistível de ficar horas admirando uma aeronave, todas as vezes que passar por ela, mesmo sabendo quase todos os seus detalhes. É algo mágico! E as vezes essa mágica é materializada como nesta belíssima propagada da British Airways. Uma verdadeira poesia aeronáutica ... Transcript: Those first young men, the pioneers, ...

Taking a Page From Sci-Fi

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From The Diplomat by James R. Holmes The Naval Diplomat’s pal Chris Weuve recently gave an  interview  that will be a crowd-pleaser for naval and science-fiction enthusiasts—two communities that overlap to a striking degree, for reasons that may be worth speculating about in a future post. The exchange is mostly about  Battlestar   Galactica . It’s on the long side, but read the whole thing. Battlestar Galactica Chris dwells mainly on the mechanics of space combat. For instance, he questions whether the aircraft carrier is the right warship to project skyward as the pattern for war in the heavens. In space, after all, the carrier and its fighter and scout wings operate in the same element, an empty void, rather than different ones, water and air. The  Galactica ’s “Viper” fighters need no catapults to fling them into space. Pilots can fly without worrying about whether that pesky  Bernoulli ’ s   Law  will keep them aloft. Nor do fight...