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Mostrando postagens de 2012

Richard Vogt: do Blohm & Voss BV P.215 aos SpaceShipOne/Two?

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira Depois que perdeu a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi proibida de possuir e produzir diversos armamentos. Mas como é uma terra de geniais juristas e engenheiros, conseguiu encontrar "brechas" nos tratados e avançar em áreas que poucos ou nenhum país dava atenção. Uma delas foi a engenharia aeronáutica voltada a foguetes e propulsão à jato. A  'Verein für Raumschiffahrt' (Spaceflight Society), em 1930. Foto:  http://www.droopsnoot.co.uk/rak2.htm Anos mais tarde, no transcorrer da Segunda Guerra Mundial, muitos dos experimentos e teorias aperfeiçoadas durante as décadas de 20 e 30 ganharam corpo, como o foguete hipersônico V-2 e o caça a jato Me-262. Messerscmitt Me-262. Foto: Luftwaffe 39-45 Contudo, quando esta guerra terminou, muita coisa ainda estava sendo estudada e não teve tempo de entrar em produção. Os aliados sabiam disso e buscaram os cientistas alemães para que eles fossem para os EUA ( Operation P

A fenomenal Força Aérea de Israel

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira A Força Aérea Israelense é indiscutivelmente uma das mais bem treinadas forças aéreas do mundo! A  Heyl Ha'Avir  tem a missão de acertar no primeiro golpe o inimigo ... e vem fazendo isso há mais de 50 anos! Desde sua criação, enfrentou diversos inimigos e diversos tipos de ameaças aéreas (miG19, MiG21, MiG25, Su7, SAM SA-2, etc), sendo que os aviões da estrela de Davi foram os que deram os primeiros tiros reais com os F-16 e F-15, por exemplo. E foi também a Força Aérea de Israel quem impulsionou a venda dos Mirage III, depois de serem magistralmente utilizados segundo as ideias de Mordechai Hod, um mestre do poder aéreo. Mordechai Hod com uma maquete de um Mirage IIIC da FAI. Fonte: Google Neste filme, segundo as fontes que o divulgam, a abertura de um game da Jane´s, resume-se as vitórias da  Heyl Ha'Avir  de um modo empolgante. Se muitas propagandas de alistamento fossem desse jeito, haveria filas enormes nas portas das d

Storage rules!

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira Desde que o primeiro computador eletrônico foi inventado - o ENIAC -, o mundo da tecnologia da informação (TI) evoluiu como poucas áreas do conhecimento humano. E numa velocidade que poucos ousam afirmar onde chegaremos. Contudo, quatro segmentos prometem durar por muito tempo: processamento, conectividade, transmissão de dados e armazenamento. Essas tecnologias juntas dão ao homem algumas facilidades nunca vistas na sua história, como a possibilidade de acessar imensas quantidades de dados, por meio de equipamentos cada vez menores, em tempo real. E no meio do business , alguns viram que também poder servir para o entretenimento. O share de documentários pelo youtube e outras ferramentas como ela, são um maravilhoso exemplo. Como falamos uma língua não tão conhecida, até que certos programas cheguem por aqui (por conta de dublagem, tradução de legendas, direitos de transmissão, etc), nossos amigos anglófonos já se de

Parabéns, aviadores!

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira Em 23 de outubro de 1906, Santos Dumont voou com seu 14bis em Paris. Indubitavelmente, foi o primeiro voo do homem com algo que na época se chamava "o mais pesado que o ar". Hoje essa máquina tem o nome de avião. Assim, no Brasil, o mês de outubro é dedicado aos aviadores. Mas nem todo aviador é piloto. Sou daqueles que acredita que aviador pode ser muito mais do que um piloto. Ser aviador é se encantar com a aviação! É sentir-se hipnotizado com a passagem de um avião ou querer tê-los todos em fotos, livros, figurinhas, plastimodelos, aeromodelos, etc. É sentir uma tentação irresistível de ficar horas admirando uma aeronave, todas as vezes que passar por ela, mesmo sabendo quase todos os seus detalhes. É algo mágico! E as vezes essa mágica é materializada como nesta belíssima propagada da British Airways. Uma verdadeira poesia aeronáutica ... Transcript: Those first young men, the pioneers, the aviators

Taking a Page From Sci-Fi

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From The Diplomat by James R. Holmes The Naval Diplomat’s pal Chris Weuve recently gave an  interview  that will be a crowd-pleaser for naval and science-fiction enthusiasts—two communities that overlap to a striking degree, for reasons that may be worth speculating about in a future post. The exchange is mostly about  Battlestar   Galactica . It’s on the long side, but read the whole thing. Battlestar Galactica Chris dwells mainly on the mechanics of space combat. For instance, he questions whether the aircraft carrier is the right warship to project skyward as the pattern for war in the heavens. In space, after all, the carrier and its fighter and scout wings operate in the same element, an empty void, rather than different ones, water and air. The  Galactica ’s “Viper” fighters need no catapults to fling them into space. Pilots can fly without worrying about whether that pesky  Bernoulli ’ s   Law  will keep them aloft. Nor do fighters fall crashing to earth after suffer

Neoclassicismo 2.0: Novas relações entre Estado e Povo.

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira Nas aulas de relações internacionais e direito internacional, é comum haver entre os doutrinadores algumas dúvidas sobre quem são as pessoas de direito internacional e suas relações, pois pipocou acordos e tratados entre todo tipo de organização ou país, nos últimos anos.  O que se nota é que a representatividade dos governos está deixando de ser absoluta no campo das ideias, e, agora, quando falarem pelo seus países, terão de estudar cada palavra, para não terem de se explicar para os seus próprios representados. Digamos que é o  neoclassicismo  2.0  :-D Noutro versar, vendo por um prisma menos macro, que nessa nova equação de poder, a opinião pública está mais forte do que nunca!  E os sites de relacionamento têm dado - como a primavera árabe já demonstrou - voz àqueles que a mídia oficial nunca deixava aparecer. Como resultado tem-se que esteriótipos passam a ter rosto. Uma excelente fotografia que resume a Primavera Árabe, n

U.S. Navy Rethinks The Silent Service

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The U.S. Navy is rethinking how it will use its submarines in a future Pacific War. The problem is that a campaign against Chinese shipping is unlikely, in part because of what actually happened during the last great anti-shipping campaign, which occurred during World War II (1939-45). After the war, the U.S. analyzed its operations against Japanese shipping and found that submarines were important, but not the only weapon effective against shipping. Some 8.9 million tons of Japanese shipping was sunk or so seriously damaged (disabled) at the end of the war. Submarines accounted for 54.7 percent of this. But 16.3 percent was attributable to carrier-based aircraft, 14.5 percent to land- based planes and 9.3 percent to mines (most dropped by B-29s). Less than one percent was due to surface gunfire, and the balance of 4 percent was caused by accidents. Because of their ability to operate in enemy-controlled (mainly by land-based aircraft) waters, submarines accounted for about 60

E o sul do Mato Grosso foi às armas!

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira 9 de julho é feriado em São Paulo. É quando se comemora o início da Revolução Constitucionalista de 1932. Tudo para em respeito aos que lutaram e tombaram nesse conflito, que não visava à separação de São Paulo do Brasil (como difundiu a propaganda difamatória de Getúlio Vargas), mas o contrário. Irrompeu-se a luta armada buscando uma nova Constituição para o país, para tirá-lo do atraso, da insegurança jurídica e do despotismo federal pós-Revolução de 30.  O coração bandeirante ainda bate forte, 80 anos depois, em razão dos feitos de seu povo que, em alguns pontos, antecipou os acontecimentos que ocorreriam quase dez anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos da América: toda a  economia voltada para a guerra; mulheres substituindo os  homens em tarefas industriais, pois estes estavam nos campos de batalha e o mais emocionante, a mobilização voluntária de toda a sociedade para o conflito. Em

O Brasil e o Dia D: A FEB na Itália tem tudo a ver!

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Por Luiz Eduardo Silva Parreira Ontem, dia 06 de junho, fez 68 anos do Dia D - A invasão da Normandia. Ninguém nega a importância dessa Operação. Foi um sucesso! E que junto com o avanço soviético, venceram as forças alemãs.  Mas recursos não são abundantes para ninguém, até mesmo para um conjunto de nações. E por isso um jogo de números foi feito: redistribuir as forças aliadas para que pudessem ocupar todos os teatros de operações (evitando que bolsões de resistência pudessem ser criados) e impedir que a Alemanha recuasse suas forças ao seu território nacional e dificultasse ainda mais as ofensivas aliadas. E é ai que entra o Brasil . As tropas americanas e inglesas na Itália, mui experientes, eram necessárias para o Dia D. Mas havia ainda muitas tropas alemãs naquele país, que poderiam tanto criar problemas lá, quanto voltarem para a Alemanha e engrossarem as fileiras das tropas de resistência ao avanço dos good guys .  Um carro de Combate TIGER da Alemanha, na Itá