O Brasil e o Dia D: A FEB na Itália tem tudo a ver!
Por Luiz Eduardo Silva Parreira
A mesma coisa quanto ao Senta a Púa, da FAB, que tem um espaço só dele, ao lado do da RAF, no Museu da Força Aérea dos EUA.
A FEB cometeu erros e acertos sim, como todos que naquele conflito lutaram. Isso não é demérito algum. Ao reverso! Lutaram contra um excelente e preparado exército. De maneira que quanto mais humano e comum for o soldado brasileiro, isso só torna mais bonita e honrosa sua participação na Segunda Guerra Mundial!
M. Prano, 26-IX-1944
Monte Castelo, 21-II-1945
Castelnuovo, 5-III-1945
Montese, 14-IV-1945
Zocca, 20-IV-1945
Collechio, 26-IV-1945
Fornovo, 28-IV-1945
Enemy units engaged in combat:
German
42nd Light Division
232nd Infantry Division
84th Infantry Division
114th Light Division
29th Motorized Division
334th Infantry Division
90th Motorized Division
148th Infantry Division
Italian
"Italia" Division
"Monte Rosa" Division
"San Marco" Division
FEB strength:
1st Echelon 5,075
2nd and 3rd Echelons 10,375
4th Echelon 4,591
5th Echelon 8,002
Air freighted to Italy 111
total 25,334
1ª DIE* 15,059
Other units 10,265
FEB casualties:
Killed and Missing In Action
Officers 13
Brazilian Air Force Officers 8
NCOs and other ranks 444
total 465
Wounded
in action 2,064
other reasons 658
total 2,722
Prisoners of War
Officers 1
Brazilian Air Force Officers 3
NCOs and other ranks 34
total 38
Missing 16
Enemy POWs:
General rank 2
Officers 892
NCOs and other ranks 19,679
total 20,573
Source: F.P. Cabral, "Um Batalhão da FEB no Monte Castelo", Thesaurus, 1987.Publicado em http://www.ww2talk.com/forum/allied-units-general/37835-brazilian-expeditionary-force-2.html
Ontem, dia 06 de junho, fez 68 anos do Dia D - A invasão da Normandia. Ninguém nega a importância dessa Operação. Foi um sucesso! E que junto com o avanço soviético, venceram as forças alemãs.
Mas recursos não são abundantes para ninguém, até mesmo para um conjunto de nações. E por isso um jogo de números foi feito: redistribuir as forças aliadas para que pudessem ocupar todos os teatros de operações (evitando que bolsões de resistência pudessem ser criados) e impedir que a Alemanha recuasse suas forças ao seu território nacional e dificultasse ainda mais as ofensivas aliadas.
E é ai que entra o Brasil. As tropas americanas e inglesas na Itália, mui experientes, eram necessárias para o Dia D. Mas havia ainda muitas tropas alemãs naquele país, que poderiam tanto criar problemas lá, quanto voltarem para a Alemanha e engrossarem as fileiras das tropas de resistência ao avanço dos good guys.
Um carro de Combate TIGER da Alemanha, na Itália. A Alemanha mantinha diversos recursos de primeira linha na Itália. Além de carros de combate Tiger, havia também caças a jato Me262 lá. Foto: German Armour in Italy |
Saíram muitos soldados americanos e ingleses da Itália e entraram outros de vários países; dentre eles, os nossos Pracinhas.
"14 horas e 22 minutos do dia 16 de setembro de 1944, o Cabo Adão Rosa da Rocha, C2 (atirador) da 2ª peça, disparou contra o inimigo nazista, nos contrafortes dos Montes Apeninos, o primeiro tiro da Artilharia brasileira fora do continente sul-americano, atingindo com precisão o objetivo previsto, Massarosa". Fonte: Francisco Miranda BLOG
|
É incorreta algumas avaliações que comparam sem critérios a Força Expedicionária Brasileira (FEB) a outras tropas que guerrearam na Europa. Levamos 25.000 homens, 15.000 dos quais para formarem 1 Divisão, enquanto outras nações lutaram com 25, 30 Divisões!! De maneira que a forma mais justa de se avaliar a FEB é pelo cumprimento de missões. A ela foi dada uma série de missões, que as cumpriu. Pronto! Ela foi para fazer o X e o fez.
Qualquer outra avaliação seria julgar com dois pesos e duas medidas.
Logo, quando vemos os aliados desembarcarem nas praias gélidas da Normandia, temos também de lembrar que o Zé, o Juca, o da Silva, indiretamente, ajudaram naquela ação, segurando a barra para que os tedescos não piorassem ainda mais a vida dos Aliados ... e conseguiram isso, pois nenhuma tropa alemã que a FEB tinha de barrar, conseguiu voltar ou criar algum bolsão de resistência. Ao reverso, 16.000 se rederam à ela.
Momento da rendição da 148ª Divisão de Infantaria alemã à FEB. Isso deu um trabalho danado, pois eram "só" 16.000 homens! |
Se ainda acha pouco, os EUA não. Tanto que o site de história do Exército Americano usa a participação da FEB na parte das guerras que aquela força lutou, desde sua criação, como destaque naquele na Segunda Grande Guerra. É mole?
Brazilian Expeditionary Force (BEF) by History Army at history.army.mil . |
Vitrine permanente no USAF National Museum. |
Abaixo, um quadro com o resumo das ações da FEB.
Victories:
Camaiore, 18-IX-1944M. Prano, 26-IX-1944
Monte Castelo, 21-II-1945
Castelnuovo, 5-III-1945
Montese, 14-IV-1945
Zocca, 20-IV-1945
Collechio, 26-IV-1945
Fornovo, 28-IV-1945
Enemy units engaged in combat:
German
42nd Light Division
232nd Infantry Division
84th Infantry Division
114th Light Division
29th Motorized Division
334th Infantry Division
90th Motorized Division
148th Infantry Division
Italian
"Italia" Division
"Monte Rosa" Division
"San Marco" Division
FEB strength:
1st Echelon 5,075
2nd and 3rd Echelons 10,375
4th Echelon 4,591
5th Echelon 8,002
Air freighted to Italy 111
total 25,334
1ª DIE* 15,059
Other units 10,265
FEB casualties:
Killed and Missing In Action
Officers 13
Brazilian Air Force Officers 8
NCOs and other ranks 444
total 465
Wounded
in action 2,064
other reasons 658
total 2,722
Prisoners of War
Officers 1
Brazilian Air Force Officers 3
NCOs and other ranks 34
total 38
Missing 16
Enemy POWs:
General rank 2
Officers 892
NCOs and other ranks 19,679
total 20,573
Source: F.P. Cabral, "Um Batalhão da FEB no Monte Castelo", Thesaurus, 1987.Publicado em http://www.ww2talk.com/forum/allied-units-general/37835-brazilian-expeditionary-force-2.html
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