I Jornada Cultural no Forte de Coimbra
Por Luiz Eduardo Silva Parreira
Nos dias 26, 27 e 28 de julho de 2013 aconteceu nas instalações do Forte de Coimbra a I Jornada Cultural no Forte de Coimbra, patrocinada pelo Comando Militar do Oeste (CMO). Desde a festa dos 200 anos do Forte de Coimbra, em 1975, foi o primeiro grande evento cultural que aconteceu no local com o intuito de divulgar aquela praça de guerra e seus heróis; afinal, é o único forte do Brasil que desde sua fundação, em 13 de setembro de 1775, entrou em combate por diversas vezes, sendo atacado por índios, espanhóis, paraguaios e (quase) por brasileiros (na revolução de 1932).
Mais de 40 pessoas, entre Historiadores, Professores, entusiastas, Militares, além de instituições como o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul (IHGMS), o IPHAN e a imprensa, foram convidados para participarem do evento, seja ministrando palestras ou coletando dados para pesquisas futuras e divulgação daquela área tão rica em história e belezas naturais. Neste post especial, contaremos como foi o evento, desde a ideia inicial, a saída para o Forte de Coimbra, os momentos na região até o retorno a Campo Grande, MS.
| Formatura nas escadarias do Forte de Coimbra, nas comemorações dos seus 200 anos, em 1975. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Monitor U-17 Parnaíba dando salvas com tiros de seus canhões. Forte de Coimbra, 1975: 200 anos! Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Aspecto do Forte de Coimbra quando dos seus 200 anos. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
A Ideia do Evento
A Ideia do evento surgiu de uma conversa que a Professora Rita de Cássia teve com o Comandante do CMO, General João Francisco Ferreira, quando das festividades da Retirada da Laguna. Ela ganhou força depois que o Gen. Ferreira comentou o assunto com o Capitão José Lourenço Parreira. Bom, o Cap. Parreira é um dos maiores conhecedores da história do Forte de Coimbra e que faz qualquer um se apaixonar por Coimbra depois de um dedo de prosa com ele sobre o tema. Pronto, nasceu a jornada! Agora ela tinha de sair do papel para a prática.
A partir dai coube ao Coronel Albuquerque organizar a parte logística-operacional, juntamente com a 5 Seção do Comando Militar do Oeste. Ao Coronel Robson, ficou a responsabilidade de organizar um livro com temas sobre o Forte de Coimbra.
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| Luiz Eduardo Silva Parreira e Coronel Robson. Gen. Ferreira e Capitão Parreira. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira. |
Tudo foi meticulosamente planejado, a fim de que os convidados já sentissem desde de saída do CMO, o "the Army Way" em organizar, planejar e cumprir objetivos :-D
Convites e ofícios distribuídos, é hora de partir ...
Dia 26 de julho de 2013 - A partida rumo ao Forte de Coimbra.
| Canhão de Artilharia de Costa Vickers-Armstrong Mk. XIX, 6 polegadas (152,4 mm) de 1917, que fica na frente do Comando Militar do Oeste. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
A viagem até o Forte de Coimbra ainda não é fácil. Ela é composta de duas etapas: a terrestre, até Porto Morrinho (cerca de 5 horas de Campo Grande em direção a Corumbá); e, a fluvial, descendo o rio Paraguai até Coimbra.
Muitas vezes li relato de viagens de exploradores e ficava me perguntando sobre alguns detalhes, que eu acreditava serem importantes, pois mostrariam a organização, a evolução da prestação de serviço naquela época, enfim, alguns pontos que vou tentar retratar aqui.
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| Saída de Campo Grande: ônibus de primeira qualidade, lanche (comumente chamado de catanho no Exército) de bordo, malas identificadas, sacola com lanche e material para anotação. Simplesmente excelente! Tá, meu nome veio Pereira, mas tudo bem =) Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Saímos às 06:30 do CMO rumo a Morrinho. Paramos depois de duas horas em Miranda e logo em seguida, seguimos destino. Note nas fotografias os materiais distribuídos durante a viagem, como pacotinho de APROVISIONAMENTO contendo o lanche. Aprovisionamento ... mais EB impossível!!!!
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| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Por volta das 12:00, chegamos a Porto Morrinho, quando embarcaríamos no Jaú do Pantanal, o bom e velho Monitor U-17 Parnaíba, o navio mais antigo da Marinha, mas completamente restaurado para o moderno combate em ambiente "brown navy" (Marinhas de Águas Marrons: os rios).
| Ponte rodoviária Nossa Senhora do Pantanal sobre o rio Paraguai. Porto Morrinho fica do lado da ponte. Arquivo pessoa de Luiz Eduardo Silva Parreira |
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| Passadiço do Monitor U-17 Parnaíba. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Aqui podemos ver um exercício de tiro com o seu canhão de 76mm. BRAVO ZULU, Parnaíba!
Voltaremos ao U-17 mais adiante ...
A bordo, além de sua tripulação de combate, estava o Contra-Almirante Edervaldo, Comandante do 6 Distrito Naval, que recepcionou o General-de-Exército Ferreira com as devidas honras militares.
| Monitor U-17 Parnaíba. Notar o novo macacão de cor azul, para as fainas diárias no navio. Antes o macacão era cinza claro. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Para receber os 40 convidados da I Jornada Cultural, o 6 Distrito Naval soube arrumar o navio e destinou seu heliponto como a parte que os acomodaria. Almoçamos no navio. Nele ainda ocorreram duas palestras: a do Prof. Hildebrando Campestrini, do IHGMS, e a do Cel. Freitas, autor da Oração do Guerreiro do Pantanal, que você pode conferir clicando no link.
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| Monitor U-17 Parnaíba acomodando os 40 convidados da Jornada Cultural. Arquivo Pessoal Luiz Eduardo Silva Parreira |
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| "Bolacha" do 6 Distrito Naval, presente do Capitão-de-Fragata Nicácio. Thanks!!! Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Depois dessas duas excelentes palestras, foi distribuído aos presentes um livro contendo alguns artigos sobre o Forte de Coimbra, os quais tivemos a honra de contribuir com dois deles, um dos quais, extraído das páginas do nosso blog. É mole?! Os artigos são: A fundação do Forte de Coimbra, Cel. Freitas; Ricardo Franco de Almeida Serra e a consolidação do Oeste brasileiro, Cap. Parreira; O Forte de Coimbra na Guerra do Paraguai, Luiz Eduardo Silva Parreira; Nossa Senhora do Carmo e os Militares, Cap. Parreira; Os bravos de Coimbra, Maj. Airton; Forte de Coimbra: seus brasões e estandartes, Luiz Eduardo Silva Parreira; além da biografia do Coronel Ricardo Franco de Almeida Serra e da Canção de Nossa Senhora do Carmo.
Durante a viagem passamos por Porto Esperança, que deixará de ser um destacamento militar e passará a ser de responsabilidade do Poder Público Municipal de Corumbá. Nos idos dos meados de 1970, meu pai comandou esse destacamento.
| Porto Esperança em 2013. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
É em Porto Esperança que fica a belíssima ponte ferroviária Presidente Eurico Dutra. Iniciada ainda no governo Vargas e construída pela Leão, Ribeiro e Cia. Ltda, receberia o nome de Barão do Rio Branco. Mas foi rebatizada como ponte Presidente Eurico Dutra, em homenagem ao Presidente da República mato-grossense, que veio para sua inauguração.
Um pouco antes de chegarmos ao Forte de Coimbra, a 3 Companhia de Fronteira e Forte de Coimbra nos brindou com uma escolta. Saindo dos igarapés, surpreendeu a todos, demonstrando que está mui bem adestrada para o combate nos rios pantaneiros.
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| Ponte Presidente Eurico Dutra vista do monitor Parnaíba, quando da sua inauguração, em 1947. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| A ponte Presidente Eurico Dutra, vista do Monitor Parnaíba, quase 70 anos depois. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Um pouco antes de chegarmos ao Forte de Coimbra, a 3 Companhia de Fronteira e Forte de Coimbra nos brindou com uma escolta. Saindo dos igarapés, surpreendeu a todos, demonstrando que está mui bem adestrada para o combate nos rios pantaneiros.
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| Guerreiros do Pantanal! Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| A proa do Parnaíba, uma lancha da 3 CiaFron e o Forte de Coimbra. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
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| Escolta da 3 CiaFron/FC. Powers demais!!! Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Chegamos em Coimbra já escurecendo e desta vez foi a 3 Companhia de Fronteira e Forte de Coimbra (3 CiaFron/FC) quem recebeu o Comandante do CMO com as honras militares. Em forma o Comandante da 18 Brigada de Infantaria de Fronteira, General-de-Brigada Braga e o Comandante da 3 CiaFron/FC, Major Airton, além da tropa em uniforme histórico. A filmagem ficou meio escura, mas serve como registro :-D
Abaixo, a 3 CiaFron/FC desfilando com o uniforme histórico!
| Arquivo da 3 CiaFron/FC. |
Por conta da quantidade de pessoas, alguns convidados ficaram no Hotel de Trânsito (HTE) da 3 CiaFron/FC e outros - eu um deles - ficaram em um PNR (próprio nacional residencial), especialmente arrumado para nos receber.
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| PNR que nos acomodou. Serviço de primeira! Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
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| HTE do Forte de Coimbra. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Na foto acima mostra amarrada junto ao HTE, a lancha Cmte. Balduíno. Essa lancha antes tinha dois andares e afundou no rio Paraguai em 1983. A história do seu resgate é uma epopeia na qual se destacam as figuras heroicas dos soldados Otávio de Souza e Ênio Paes Magalhães, que nadaram por quase duas horas rio Paraguai a dentro, até conseguirem socorro! Em outro post discorreremos sobre esse evento.
Todos os participantes receberam materiais sobre o Forte de Coimbra, além de um belo cartão de boas vindas do Comandante do Forte, Major Airton. Nos quartos também havia os horários das programações da I Jornada Cultural no Forte de Coimbra.
| A lancha Comandante Balduíno em 1982, ainda com dois andares. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Todos os participantes receberam materiais sobre o Forte de Coimbra, além de um belo cartão de boas vindas do Comandante do Forte, Major Airton. Nos quartos também havia os horários das programações da I Jornada Cultural no Forte de Coimbra.
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| Material distribuído pela 3 CiaFron/FC. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Para marcar o fim do primeiro dia da I Jornada Cultural no Forte de Coimbra, uma pausa nos relatos para admirarmos o Forte de Coimbra. Este mosaico abaixo, assim como todas as outras fotografias do blog, estão em tamanho grande, para melhor visualização. Basta clicar para aumentar.
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| Forte de Coimbra. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Vista do setor sul, de onde vieram os ataques de 1801 e 1864. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Canhões Armstrong de 120mm, Nordenfelt 57mm e Whitworth 70 libras. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Canhão Whitworth 70 libras. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
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| Bateria Ricardo Franco: canhões Armstrong de 120mm. 1907 e hoje (2013). Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Um dos lugares que fiz questão de visitar foi o local onde parte das muralhas ruiu. Hoje já restaurada, mas ainda pode ser ver a diferença entre as pedras originais e as mais recentes.
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| A parte destacada em vermelho é a parte reconstruída. A em verde, a muralha original. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Dia 27 de julho de 2013 - O dia das palestras, dos passeios e da Santa Missa.
O segundo dia de Jornada Cultural foi marcado pelas palestras dos representantes do IPHAN, Natália e Divaldo; pela minha e a do meu pai, Capitão Parreira. A do IPHAN e a minha ocorreram no auditório da 3 CiaFron/FC, que se encontra instalada no Quartel de Paz da Companhia. Na época dos fortes ainda em serviço, já na virada do século XIX para o XX, muitos deles - Coimbra incluso - tinham a fortaleza em si como Quartel de Guerra e outra parte, com as seções administrativas, no Quartel de Paz.
O segundo dia de Jornada Cultural foi marcado pelas palestras dos representantes do IPHAN, Natália e Divaldo; pela minha e a do meu pai, Capitão Parreira. A do IPHAN e a minha ocorreram no auditório da 3 CiaFron/FC, que se encontra instalada no Quartel de Paz da Companhia. Na época dos fortes ainda em serviço, já na virada do século XIX para o XX, muitos deles - Coimbra incluso - tinham a fortaleza em si como Quartel de Guerra e outra parte, com as seções administrativas, no Quartel de Paz.
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| Instalações da 3 CiaFron/FC. Onde mais, que não no Forte de Coimbra, se usam balas La Hitte e de Whitworth 70 libras, como peso para os halteres? Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
A do Capitão Parreira foi sobre a indelével ligação entre Nossa Senhora do Carmo e o Forte de Coimbra e por isso ocorreu no Salão Paroquial do Santuário de Nossa Senhora do Carmo de Forte de Coimbra.
Uma foto histórica: na peregrinação de 1975, a imagem de Nossa Senhora do Carmo foi levada pelo Monitor Parnaíba =)
Obs.: As palestras foram deveras interessantes e serão retratadas num futuro post.
Ao final, as crianças alunas da Escola Ludovina Portocarrero cantaram o hino da Escola, de autoria do Capitão Parreira. Ele escreveu a música quando serviu em Forte de Coimbra, de 1974 a 1982. 30 anos depois, o hino ainda é cantado pelos alunos da escola!
Faz também parte da história da educação no Forte de Coimbra minha mãe, Professora Nilze Silva Parreira. Leia mais aqui.
De se registrar que a Escola Ludovina Portocarrero foi fundada em 09 de março de 1937 com o nome de Escola Forte de Coimbra. Mais tarde foi rebatizada de Ludovina Portocarrero, em homenagem à esposa do Tenente-Coronel Portocarrero. Foi ela quem teve a inspiração de pedir ao músico Verdeixas para erguer a imagem de Nossa Senhora do Carmo por sobre as muralhas do Forte de Coimbra e que fez cessar o ataque paraguaio ao Forte, em 1864.
Após as palestras os convidados tiveram tempo livre para excursionarem pela área do Forte. Primeiro fomos ao mirante, onde estão dois Armstrong de 6 polegadas e 2 Vickers-Armstrong também de 6 polegadas. Os primeiros de 1897 e os últimos, de 1917, mas que vieram para o forte; aqueles, na década de 40 e estes, na década de 80.
De se registrar que a Escola Ludovina Portocarrero foi fundada em 09 de março de 1937 com o nome de Escola Forte de Coimbra. Mais tarde foi rebatizada de Ludovina Portocarrero, em homenagem à esposa do Tenente-Coronel Portocarrero. Foi ela quem teve a inspiração de pedir ao músico Verdeixas para erguer a imagem de Nossa Senhora do Carmo por sobre as muralhas do Forte de Coimbra e que fez cessar o ataque paraguaio ao Forte, em 1864.
Após as palestras os convidados tiveram tempo livre para excursionarem pela área do Forte. Primeiro fomos ao mirante, onde estão dois Armstrong de 6 polegadas e 2 Vickers-Armstrong também de 6 polegadas. Os primeiros de 1897 e os últimos, de 1917, mas que vieram para o forte; aqueles, na década de 40 e estes, na década de 80.
| À minha direita, um dos Armstrong 6". E à minha esquerda, um dos Vickers-Armstrong 6". Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
A seguir, com a autorização do Major Airton e com o fundamental apoio do Sargento Dom Carlos, fomos à outra margem do rio Paraguai encontrar dois Armstrong de 6 polegadas que há quase 25 anos ninguém chegava e cujas últimas fotografias conhecidas eram da década de 50!
| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| O Forte visto da margem esquerda do rio Paraguai. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
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| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Depois dessa odisséia de se ir ao outro lado do rio, fomos ao Santuário de Nossa Senhora do Carmo, onde recebemos o escapulário. Já aproveitei e deixei parte do meu badge no manto da imagem. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!
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| Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós! Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
À noite teve o jantar de encerramento, no qual o Capitão Parreira, violinista de escol, às 21 horas, proporcionou aos presentes um recital para lembrar que no ataque de 1801, um outro violinista tocou seu instrumento em saudação à vitória, naquela mesma hora.
O Cap. Parreira é o segundo violinista que pisa em solo coimbrense, desde 1801! (As fotos deste evento serão atualizadas em poucos dias :-)
Foi um evento ímpar, onde ao final, os generais e almirantes, cantaram seus dobrados favoritos, como o Nobre Infantaria e Cisne Branco!
O Cap. Parreira é o segundo violinista que pisa em solo coimbrense, desde 1801! (As fotos deste evento serão atualizadas em poucos dias :-)
Foi um evento ímpar, onde ao final, os generais e almirantes, cantaram seus dobrados favoritos, como o Nobre Infantaria e Cisne Branco!
Nesta noite todos os participantes receberam esta linda miniatura do Forte de Coimbra, que é feita por um soldado que serve no Forte.
| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Dia 28 de julho de 2013 - O retorno a Campo Grande.
Na manhã de 28 de julho de 2013, deixamos o Forte rumo a Morrinho, outra vez à bordo do Monitor Parnaíba.
Na manhã de 28 de julho de 2013, deixamos o Forte rumo a Morrinho, outra vez à bordo do Monitor Parnaíba.
| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
No navio, outra vez a Marinha do Brasil deixou o seu recado!
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| Foto oficial da I Jornada Cultural no Forte de Coimbra no Monitor Parnaíba. Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
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| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Cenas do Monitor Parnaíba. "Mas, Parreira, nas suas fotos das paisagens pantaneiras, sempre pega um pedaço do Parnaíba!", exatamente: navegar pelo Pantanal a bordo do Parnaíba não é qualquer coisa. Isso serve para mostrar (provar) que eu estava nele =)!!!!
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| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
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| Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Chegando a Porto Morrinho, o Gen. Ferreira desce do navio com as devidas honras militares.
Entramos no ônibus, um Marcopolo/Scania ANTT 500212 modelo Paradiso 1600LD, placa NRZ-0927, da AquidauanaTur - o mesmo que nos havia levado - e voltamos para Campo Grande.
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| Ônibus com TV, catanho (lanche), chegada no CMO. Mais uma vez a 5 Seção foi impecável! Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Com certeza a I Jornada Cultural no Forte de Coimbra cumpriu todos os seus objetivos. Diversos materiais culturais foram produzidos e que servirão de meio de divulgação da história do Forte. Muitos contatos foram feitos e muitos frutos ainda surgirão. Certamente, com a continuidade de eventos dessa natureza, o Forte de Coimbra terá seu valor reconhecido pelos brasileiros.
Aqueles que desejarem receber o livro da I Jornada Cultural no Forte de Coimbra, basta nos enviar um email. Temos poucos exemplares. Mas eles devem ser distribuídos Brasil e mundo afora!
Abaixo, alguns dos personagens que fizeram parte desse evento histórico!
Da esquerda para direita e de cima para baixo:
- Coronel Valdenir de Freitas Guimarães. Autor da Oração do Guerreiro do Pantanal. Ministrou a palestra O papel do Forte de Coimbra na fronteira Oeste do Brasil. Autor do Artigo A Fundação do Forte de Coimbra, no livro lançado na I Jornada Cultural no Forte de Coimbra. Em sua tese de Mestrado Presença Militar na territorialidade de fronteira: Potencialidades do Forte Coimbra no contexto do desenvolvimento local, citou como fonte bibliográfica o nosso blog =);
- Luiz Eduardo Silva Parreira. Ministrou a palestra A evolução das peças de Artilharia utilizadas pelo Forte de Coimbra, desde o Século XVIII até o Século XXI. Autor do Artigo O Forte de Coimbra na Guerra do Paraguai e Forte de Coimbra: seus brasões e estandartes, no livro lançado na I Jornada Cultural no Forte de Coimbra;
- General-de-Brigada Edson Henrique Ramires, Comandante da 9 Região Militar - Região "Mello e Cáceres";
- General-de-Brigada Samuel da Silva Ricordi, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Oeste;
- Contra-Almirante Edervaldo Teixeira de Abreu Filho, Comandante do 6 Distrito Naval;
- Luiz Eduardo Silva Parreira;
- Capitão-de-Fragata Nicácio Satiro de Araújo, que nos presenteou com um agradável bate-papo sobre as tradições navais e história militar e uma "bolacha" do 6 DN!;
- Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira do Forte de Coimbra e de toda fronteira Oeste!;
- Luiz Eduardo Silva Parreira;
- Divaldo Rocha Sampaio; Arqueólogo do IPHAN. Ministrou a palestra O patrimônio material do Forte de Coimbra: construções, emprego e manutenção;
- Sargento Dom Carlos, que nos levou aos velhos Armstrong do outro lado do rio Paraguai;
- General-de-Brigada Elias Rodrigues Martins Filho, Chefe do Centro de Operações do Comando Militar do Oeste (COp/CMO);
- Coronel Robson R. de Oliveira, o mentor por trás do livro da I Jornada Cultural;
- General-de-Brigada Pedro Paulo Mello Braga, Comandante da 18 Brigada de Infantaria de Fronteira. Anunciou em sua palestra a bordo do Monitor Parnaíba que de agora em diante firmar-se-á que o nome do Forte Coimbra será FORTE DE COIMBRA!;
- General-de-Brigada Pedro Paulo Mello Braga, Comandante da 18 Brigada de Infantaria de Fronteira. Anunciou em sua palestra a bordo do Monitor Parnaíba que de agora em diante firmar-se-á que o nome do Forte Coimbra será FORTE DE COIMBRA!;
- Major Airton Hilberto Corrêa, Comandante da 3 Companhia de Fronteira e Forte de Coimbra e que nos permitiu visitar os Armstrong do lado esquerdos do rio Paraguai. Juntamente com sua esposa, proporcionou uma recepção aos convidados nível 5 estrelas!;
- General-de-Exército João Francisco Ferreira, Comandante do Comando Militar do Oeste. Aquele que fez acontecer este grande evento!;
- Capitão José Lourenço Parreira, meu pai, o homem que faz com que quem converse com ele sobre o Forte de Coimbra, se apaixone pelo local, suas histórias e seus heróis. Ministrou a palestra Nossa Senhora do Carmo, protetora dos Heróis do Forte de Coimbra. Autor dos Artigos Ricardo Franco de Almeida Serra e a consolidação do Oeste Brasileiro e Nossa Senhora do Carmo e o Militares, no livro lançado na I Jornada Cultural no Forte de Coimbra;
- Tenente Tapajós, que nos auxiliou no Forte de Coimbra;
- Professora Rita de Cássia, quem primeiro lançou a semente dessa Jornada para o General Ferreira;
- Professora Maria Teresa Garritano Dourado, autora do livro Mulheres comuns, senhoras respeitáveis, a presença feminina na Guerra do Paraguai;
- Professor Adriano Ortigoza, atual (2013) Diretor da Escola Ludovina Portocarrero e principal mantenedor das suas tradições;
- Luiz Eduardo Silva Parreira.
Há mais pessoas que fizeram esse grande evento acontecer. O grande articulador da I Jornada Cultural no Forte de Coimbra foi o Coronel José Monteiro de Albuquerque, atual (2013) Subchefe do Estado-Maior do CMO, que contou com a valiosa ajuda do Major Robson de Menezes Peroni Campos e sua equipe.
Voltaremos em breve, agora com fotografias oficiais do evento. As que aqui foram publicadas serviram para ilustrar essa magnífica I Jornada Cultural que, sem sombra de dúvidas, divulgou no mais alto padrão possível esse importante baluarte de nossa história!
Dos órgãos da imprensa que estiveram no evento, alguns materiais:
Reportagem de Thiago Andrade, do Correio do Estado: Sítio militar de MS fundado em 1775 é palco de jornada cultural
Reportagem da equipe da TV Campo Grande (SBT):
Forte de Coimbra: os encantos da viagem até a fortificação militar
Forte de Coimbra: um passeio que alia cultura e belas paisagens
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Há mais pessoas que fizeram esse grande evento acontecer. O grande articulador da I Jornada Cultural no Forte de Coimbra foi o Coronel José Monteiro de Albuquerque, atual (2013) Subchefe do Estado-Maior do CMO, que contou com a valiosa ajuda do Major Robson de Menezes Peroni Campos e sua equipe.
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| O Forte de Coimbra e seus brasões e baluartes! Arquivo pessoal de Luiz Eduardo Silva Parreira |
Dos órgãos da imprensa que estiveram no evento, alguns materiais:
Reportagem de Thiago Andrade, do Correio do Estado: Sítio militar de MS fundado em 1775 é palco de jornada cultural
Reportagem da equipe da TV Campo Grande (SBT):
Forte de Coimbra: os encantos da viagem até a fortificação militar
Forte de Coimbra: um passeio que alia cultura e belas paisagens
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Caro amigo leitor, caso tenhas alguma foto ou história sobre o Forte de Coimbra; ou, então reconheça alguém numa fotografia, até mesmo se acreditar que há algum dado que deva ser corrigido, por favor, nos contate! Escreva-nos e cite este update para que possamos manter viva a história contemporânea do Forte de Coimbra.
Envie para silvaparreira@gmail.com.
Envie para silvaparreira@gmail.com.
@eduardoparreira (twitter).
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